Contabilidade para MEI: por quê é importante? - Digitale Contabilidade

Contabilidade para MEI: por quê é importante?

 em MEI

A contabilidade vem assumindo uma posição indispensável na rotina diária das empresas. O contador é o profissional que administra a vida financeira da empresa, fornecendo informações importantes e auxiliando na tomada de decisões, enfatizando e ajudando a impulsionar o crescimento do empreendimento sem que a entidade sofra evasões fiscais.

Atualmente são mais de 11,3 milhões empresas MEI no Brasil. O Regime MEI é a porta de entrada para quem deseja começar a empreender, afinal possui uma tributação muito mais simples que outros regimes, além de uma taxa tributária fixa reduzida.

Por ser o caminho mais fácil para quem deseja abrir ou formalizar um negócio pela primeira vez, é comum que o microempreendedor ainda não tenha experiência ou conhecimento avançado sobre todas as obrigações relacionadas a uma empresa. É aí que entra a contabilidade para MEI.

Como a contabilidade pode ajudar a controlar gastos e maximizar lucros?

Um MEI precisa da ajuda de um contador para auxiliar no controle e entendimento de suas finanças, além de diversas outras vantagens que um profissional contábil pode oferecer.

Como:

Auxilio na emissão de nota fiscal

O MEI não precisa emitir nota fiscal para pessoa física, mas, em alguns casos, quando se trata de serviço ou produto fornecido à outra empresa, é necessária a emissão desse documento. Nessas horas, pode ser fundamental contar com a ajuda do contador.

Orientação na contratação de funcionário

A contabilidade é importante para dar a devida orientação, caso o MEI precise contratar um funcionário, garantindo que todos os direitos previstos no regime CLT sejam repassados a ele e organizando o pagamento de todos os encargos referentes à contratação.

Facilidade na obtenção de crédito

O contador pode melhorar as condições de obtenção de linhas de créditos para MEI, ajudando a desenvolver uma boa estratégia de investimento e promovendo o crescimento da empresa.

Identificação, correção e prevenção de erros

A contabilidade para MEI vai dar suporte na prevenção de alguns erros comuns cometidos por quem é microempreendedor, principalmente os que entraram agora nessa categoria. Algumas ações importantes que o profissional de contabilidade pode tomar, são:

  • observar os prazos relativos à entrega das declarações e documentos necessários;
  • garantir o preenchimento correto das informações;
  • garantir a coerência entre as informações de bens e rendimentos, da pessoa física e jurídica, evitando problema com a receita federal.

Oferecendo consultoria sobre as melhores práticas contábeis

É comum que, quem é MEI, esteja começando a atuar como empreendedor. Sendo assim, é natural que o profissional ainda não tenha o conhecimento necessário para conduzir da melhor maneira o seu negócio, lidar com os processos burocráticos e práticas contábeis.
Nesse sentido, o contador irá agregar os conhecimentos técnicos necessários para que o microempreendedor tenha toda a segurança que precisa na administração de seu patrimônio.

Dando baixa no MEI

Caso o MEI, por qualquer motivo, precise encerrar as suas atividades, terá que efetuar o pagamento das parcelas em aberto do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) e fazer a Declaração de Situação Especial. Com um contador, ele ficará responsável por te auxiliar com essas demandas.

Auxiliando na migração para Simples Nacional

Uma pessoa que atua sob o MEI pode ter que mudar a categoria de sua empresa, migrando para Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno Porte (EPP). Essa transição ocorre de forma automática quando o empreendimento não mais se enquadra nos seguintes critérios:

  • abrir uma ou mais filiais;
  • participar de outra empresa;
  • ter faturamento superior a R$ 81.000,00 (anual);
  • adquirir um sócio;
  • contratar mais de um funcionário ou pagar salário com valor acima do limite;
  • realizar compras excedendo em 80% o valor do faturamento.

Além de facilitar essa transição, o MEI precisa de contador para assinar toda a documentação contábil e fiscal relativa ao processo.

Como a contabilidade pode ajudar a planejar e alcançar metas financeiras?

Planejamento significa: se organizar, se antecipar, criar um plano para conquistar um determinado objetivo, assim como é o planejamento contábil.

Essa ferramenta tem como principal função contribuir para o bom desempenho da gestão das empresas, pois fornece informações cruciais para orientar nas tomadas de decisão.

Por meio do planejamento contábil, é possível obter informações necessárias que
influenciam diretamente nos resultados, por isso, deve ser atualizado sempre que preciso, conforme as mudanças estabelecidas no mercado.

Geralmente, as legislações costumam sofrer alterações e pode se tornar uma grande dor de cabeça para todo dono de negócio.

Sendo assim, o papel da contabilidade, através do planejamento contábil, é elaborar estratégias para otimizar os processos da empresa e orientar os empreendedores acerca das exigências legais.

Com a elaboração de um planejamento bem eficiente, é possível obter controle financeiro através de todos os registros de movimentações financeiras, fiscais e trabalhistas; analisar todas as entradas e saídas de dinheiro, além de avaliar o cenário atual.

Os relatórios permitem análises precisas para um diagnóstico assertivo, também fornece uma visão geral para tomar decisões práticas e evitar erros comuns, principalmente em questões legais.

Já na questão tributária, o planejamento permite maior controle de gastos, assim é possível saber se a sua empresa está pagando impostos corretamente e evitar autuações por parte do fisco.

De modo geral, o planejamento contábil se torna estratégico para a proteção do negócio, bem como para o desenvolvimento de maneira efetiva, e consequentemente para garantir resultados positivos, no curto, médio e longo prazo.

A importância das declarações fiscais para evitar problemas legais

Ter uma gestão financeira adequada é importante para manter as obrigações fiscais do negócio em dia, bem como para emitir, preencher e enviar os relatórios mais importantes (e obrigatórios) de cada porte.

O Microempreendedor Individual deve enviar para a Receita Federal, anualmente, a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN-SIMEI), a fim de manter seu CNPJ regularizado. O prazo máximo é o dia 31 de maio, de modo que as informações prestadas são referentes ao exercício do ano anterior.

Isso vale, inclusive, para quem não vendeu nada e, consequentemente, não emitiu nota fiscal. O atraso na entrega gera multa. A forma de envio é pela Internet, em área específica no site da Receita Federal.

Há, ainda, o Relatório Mensal de Receitas Brutas, um documento em que se registram as vendas de produtos/serviços. Ele é preenchido até o dia 20 de cada mês, com informações sobre o faturamento do mês anterior. Serve de base para o preenchimento das DASN-SIMEI.

Além disso, o Microempreendedor Individual deve pagar, mensalmente, um valor único que inclui o tributo específico da sua atividade e uma contribuição previdenciária.

Atualmente, o Imposto Sobre Serviços (ISS), para área de serviços, é de R$5,00. Já o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, para indústria e comércio, é de R$1,00. Quem atua em comércio e serviço deve recolher R$6,00.

A cada um desses valores, que depende do setor de atuação do microempreendedor, acrescenta-se uma contribuição previdenciária (INSS), que, no momento, é de R$52,25. Para proceder com o pagamento, é preciso acessar o sistema do MEI no Portal do Empreendedor e seguir as suas instruções.

A contabilidade para MEI e sua importância na gestão financeira de pequenos negócios

Ser empreendedor, significa ser motivado pela autorrealização, pelo desejo de assumir responsabilidades e ser independente. Exige busca de oportunidades, correr riscos calculados, exigência de qualidade e eficiência, persistência e comprometimento.

De modo geral, há rotinas idênticas para qualquer empresa, independentemente do seu porte. Nesse caso, estamos falando de atividades:

  • contábeis (demonstrações e balanços);
  • fiscais (impostos);
  • trabalhistas (folha de pagamento e pró-labore);
  • comerciais (emissão de nota fiscal).

Nesses casos, as atividades são padronizadas e podem ser facilmente automatizadas, como os lançamentos e a entrega da declaração de imposto de renda pessoa jurídica (para empresas, com o mesmo regime tributário).

Em relação ao início do negócio, não tem muito jeito: a maioria dos empreendedores enfrenta diversas dificuldades. E não é para menos! É preciso se organizar para que o fluxo de trabalho flua ao mesmo tempo, em que dá conta das questões contábeis. É aí que o contador entra.

Esse profissional entende as necessidades e as particularidades relativas ao porte e ao ramo de atuação da empresa (o que pode variar bastante entre um negócio e outro), buscando a partir de aí lidar com toda a complexidade de suas operações da melhor maneira possível, sempre tendo a legislação como base.

Dessa maneira, ao longo de toda a parceria, ele ajuda não só indicando qual é o melhor caminho, mas também garantindo que as obrigações sejam cumpridas dentro do prazo e estejam condizentes com a realidade vivida pela empresa.

Precisando de ajuda com algo em relação ao artigo? Fale com um de nossos consultores! A Digitale é a contabilidade que pode te ajudar!

Conclusão

Um planejamento financeiro nunca será capaz de antecipar 100% do futuro da sua empresa, é claro. Mas ele é sua melhor chance de chegar perto disso, pode ter certeza!

O controle financeiro de negócio deve caminhar lado a lado com o planejamento para que a empresa consiga crescer de forma consistente e sustentável no longo prazo.

Além disso, com um responsável pelas questões burocráticas, o empreendedor pode dedicar mais tempo às questões técnicas do seu ramo de atuação, como a prestação de serviço ou venda de mercadorias.

Quer saber mais? Navegue pelo nosso site e entre em contato conosco. Mais do que um prestador de serviço, queremos nos tornar um grande parceiro da sua empresa!

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